A Ciência por trás das Emoções

Disney/Pixar

Quais emoções você mais experimenta no seu dia a dia?

Pense um pouco sobre os últimos dias, meses, anos...

Como você lida com suas emoções?

Emoções ocorrem automaticamente... elas parecem acontecer sem que tenhamos escolha. Nem sempre percebemos que estamos sob o domínio de uma emoção até que alguém nos diga, ou quando o episódio emocional se torna mais longo. Escolher sobre quando e como experimentar uma emoção requer a introdução de um elemento estranho à emoção - a consciência.


Temos emoções construtivas e emoções destrutivas. Mergulhar nesse tema é tão importante hoje quanto dominar qualquer conjunto de conhecimentos na vida pessoal e profissional...

Por que? Por tanto e por tudo... mas para falar de algo que é um importante elemento de sabedoria: equilíbrio. Uma pessoa equilibrada contribui para uma família equilibrada, para equipes equilibradas, para negócios equilibrados, comunidades equilibradas, e em última instância, humanidade equilibrada.

Se quisermos exercer o poder da escolha sobre quando e como experimentamos uma emoção, devemos desenvolver habilidades para tornar essa “consciência” possível.

Pois bem, recentemente foi realizado um levantamento entre os maiores pesquisadores do mundo sobre o tema “Emoções”, resultado de uma parceria entre o Dalai Lama (!) e Paul Ekman (psicólogo que aconselhou os criadores do filme "Divertida Mente"), e concluiu-se que existem emoções universais. Sim, emoções que todos os seres humanos - não importa onde vivem ou como foram criados - têm em comum.

De acordo com o estudo, há cinco amplas categorias de emoções: raiva, medo, desgosto, tristeza e satisfação.

Foi criado então um site com um “mapa das emoções”, onde é possível, entre outras coisas, verificar que eventos chave podem disparar em nós determinada emoção, e que efeitos podem ser gerados a partir dessa emoção disparada.

Esse material batizado de “Atlas das Emoções” à disposição no link atlasofemotions.com é uma excelente contribuição para aumentar a “consciência” e para que as pessoas tenham experiências emocionais mais construtivas.

No Atlas as emoções são mapeadas e são apresentados diversos estados possíveis de determinada emoção, desde o menos intenso até o mais intenso. São apresentados também possíveis gatilhos que disparam essas emoções e ações possíveis resultantes daqueles estados emocionais.

Um exemplo é a “tristeza” mapeada na imagem abaixo, que pode ir do “desapontamento” até a “angústia”.
atlasofemotion.com

Vale a pena conferir o material (está em inglês, mas mesmo que você não leia em inglês, se de fato se interessar pelo assunto saberá encontrar meios de traduzi-lo).

O final da jornada de estudo de cada um dos mapas no “Atlas das Emoções” aponta para a necessidade elementar em nossas vidas, pessoais e profissionais: buscar o estado de calma. A calma, um quadro de equilíbrio da mente, é necessária para avaliar e entender as nossas mudanças emocionais.

Vai aqui uma dica para quando você estiver em um estado emocional destrutivo muito intenso, completamente tomado pela emoção, e quiser quebrar o “transe”:

Tente listar mentalmente o nome dos 7 anões (sim, da Branca de Neve) ou listar 5 capitais de países europeus, ou listar o nome dos planetas do sistema solar... Enfim, esse exercício permite estabelecer uma pausa (de pelo menos seis segundos) entre o estímulo e a reação (emoção negativa), e permite que você retome a consciência e aja de forma mais racional, em vez de simplesmente reagir ao estímulo.
Experimente, e depois nos conte aqui.

E, lembre-se, quanto mais você treinar, mais hábil se tornará em manter-se equilibrado.


Comentários

  1. Já assisti ao filme e achei super interessante, como também essa reflexão. Tentarei colocar essa dica em prática! Obg Dani!

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    1. Oi, Ana! Fico feliz pelo seu comentário. Que tenhamos todos cada vez mais "consciência". Espero que você pratique bastante ;) Um abraço carinhoso.

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