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Há tempos venho pensando em escrever
sobre este tema. Pensando em fazê-los refletir sobre como têm
conduzido suas vidas até aqui, como têm vivido o hoje, o agora, e,
em como podem (re)planejar seus planos e sonhos para que possam se
orgulhar deles quando já tiverem virado passado.
Esta vontade vem desde 2013, antes
mesmo de nem imaginarmos que um dia estaríamos com o blog que nos
permite um enorme alcance de pessoas em toda parte do mundo. Eu tinha
vontade de fazer com que todos, conhecidos ou não, experimentassem
esta importante reflexão, que eu experimentei naquela ocasião, sem
que ninguém precisasse passar pelo que passei.
Entretanto eu não sabia bem como
fazê-lo porque eu não sabia como fazer com que esta reflexão
chegasse a milhares de pessoas como eu gostaria (na verdade desejo
que chegue a milhões e acredito que isto é possível agora). E
também tinha dúvidas sobre como escrever sobre este tema complexo
sem que houvesse uma interpretação diferente da que eu desejava
(que era ajudar as pessoas a viverem intensamente, valorizando o que
verdadeiramente importa e sendo realmente felizes).
Bom, eis que assistindo ao desfile do
carnaval do Rio neste domingo, o que é algo incomum pois não
costumo assisti-los, me deparo exatamente com a frase que usei para
dar título a este post. Foi providencial! Toda esta reflexão que
guardo comigo há quase dois anos veio a tona e
imediatamente pensei no blog como o veículo que eu tanto esperava
para veicular esta mensagem.
Então eu te pergunto de novo: O que
você faria se hoje fosse seu último dia de vida? E se não houvesse
amanhã para você? O que você teria feito diferente? Que histórias
você reconstruiria? Que planos você teria feito? Que escolhas você
faria até aqui e que novas escolhas faria se pudesse fazê-las?
Quais teriam sido suas prioridades? Quem você perdoaria ou pediria
perdão? O que você daria mais valor e o que você deixaria de
valorizar? Que acontecimentos você daria menor peso? Você manteria
sua rotina? Do que você se arrependeria? Como você viveria este
último dia?
E se depois deste susto você
descobrisse que ganhou nova vida? Como você a viveria dali em
diante? O que você passaria a valorizar? Que novos planos faria?
Quais seriam suas novas escolhas? Como você amaria? Qual aprendizado
levaria desta situação? Qual seria sua rotina a partir disto? Quais
seriam suas prioridades? Que novas histórias você escreveria?
Talvez, para você, lendo este post,
tudo soe meio utópico e surreal. Eu entendo. Realmente é bastante
complicado viver esta experiência sem experimentá-la na realidade.
Porque nunca sabemos de verdade quais serão nossas reações ou
ações numa situação assim. É como ser assaltado ou viver um
acidente. Só vivendo para saber. Mesmo alguém contando a
experiência dele, quando por ventura passamos por estas situações,
é a nossa experiência, algo particular e quase sempre inigualável.
É único e normalmente meio surreal mesmo.
Porém, mesmo sabendo desta
complexidade toda, novamente, eu te convido. Não espere acontecer
com você. Aproveite esta oportunidade de aprender com a experiência
do outro.
A minha experiência aconteceu em
2013. O ano duplamente mais feliz e importante da minha vida. Foi o ano em que recebi a graça de dar
a luz ao meu primeiro filho e foi neste mesmo evento tão especial e
feliz que também tive a experiência de encarar a morte e felizmente
de literalmente renascer. Eu vivi um milagre!!!
Desde então, não há um só dia em
que eu não pense: “E se eu não estivesse aqui agora? E se eu não
tivesse tendo esta oportunidade de viver isto que eu estou vivendo
agora? E se eu tivesse morrido?” Também não há um só dia em que eu não pense: “Estou vivendo este dia/momento como eu gostaria? Se eu
morresse amanhã estaria feliz com o hoje que vivi?
Me lembro de todos os detalhes daquele
dia e muitas vezes me pergunto: “E se aquele tivesse sido meu
último dia, meus últimos instantes?” E se hoje fosse meu último
dia de vida? E se fosse o seu último dia?
Não se passa por uma experiência
dessa e se continua a mesma pessoa. Talvez os outros ainda vejam você
igual, mas isto talvez seja uma questão de perspectiva. Sei quem fui
e quem sou. Revejo o que passou e me renovo para viver intensamente o
hoje e repensar meus planos.Tudo mudou dentro de mim. Minhas
prioridades mudaram. Minha forma de encarar a vida mudou. Minhas
escolhas mudaram. Minhas certezas são outras. E garanto: hoje sou
muito mais feliz e completa, muito mais realizada e equilibrada.
Muito ainda tenho que aprender, claro. Mas sei que estou no caminho
certo.
Além disso, a forma como faço planos
mudou completamente porque hoje priorizo o que realmente tem valor
para mim. Imagino que todos pensam que fazem isto, mas tenho a
impressão que apesar de todos saberem que um dia todos vamos morrer,
hoje para mim, esta certeza é real e a sensação que tenho é que
já passei por ela, ou seja, acredito que a ideia de finitude é
muito mais real para quem já viveu experiências como estas.
Eu reflito, todos os dias, o que eu
faria se só me restasse um dia!!!
E você??? O que você faria???
Boa Semana e Boa Vida Nova para
você!!!
Cheguei aqui digitando no Google. Seu episódio divisor de águas, parece ter sido bem intenso, próximo do fim, pelo menos aqui nesse terreno, apesar de não ter convicção de que exista algum outro a ser vivido.
ResponderExcluirO fato é que todos nós de alguma forma, em algum momento, já refletimos sobre isso, mais, ou menos intensamente. Na verdade tive minha experiência própria de finitude muito próxima, e vejo que não a aproveitei com a mesma intensidade que você o fez. Acredito ser um exercício diário e que demanda certa disciplina e intensidade na vivência de cada momento, apesar de toda a correria que permeia nossa vida e imposta a cada instante. Parabéns! Sucesso e Sorte, sempre !