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Por que algumas pessoas conseguem lidar melhor com a
complexidade do mundo do que outras?
Quais são as competências necessárias para o sucesso acadêmico, profissional e pessoal em um mundo cada vez mais exigente?
Esse assunto diz respeito a mim, a você, a todos nós que vamos revezando entre os papéis de aprendizes e mestres, espectadores e protagonistas, ao longo da vida. Que queremos evoluir e que queremos um mundo melhor para nós e para as próximas gerações.
E, esse assunto está na pauta das organizações nacionais e internacionais que se preocupam com a educação e o desenvolvimento econômico para o século XXI (UNESCO, OCDE, entre outras).
Esse assunto, minha gente, é o assunto desse blog, desde sempre.
Mas, afinal, o que é?
Competência socioemocional: É a capacidade de colocar em prática as melhores atitudes, habilidades e conhecimentos para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável, entre outros. (adaptado do portal Porvir)
“Pesquisas conduzidas
por economistas, psicólogos e educadores nas últimas décadas revelam que
competências como persistência, responsabilidade e cooperação têm impacto significativo sobre o desempenho dos
indivíduos na escola e fora dela, sendo tão importantes quanto as habilidades
cognitivas para a obtenção de bons resultados em diversas esferas do bem-estar
individual e coletivo, como grau de escolaridade, emprego e saúde. Essas pesquisas também revelam que indivíduos
que têm competências socioemocionais mais desenvolvidas apresentam maior
facilidade de aprender”. (extraído do portal Educação para o Século XXI )
Entre as constatações das pesquisas conduzidas nessa área, destacam-se:
- Pessoas mais organizadas, focadas e confiantes aprendem mais.
- Pessoas mais persistentes e resilientes tendem a se comprometer com objetivos de longo prazo e lidar melhor com frustrações e conflitos.
- Para aprender bem, qualquer coisa que seja nessa vida, não basta ter velocidade de raciocínio e boa memória, mas é preciso também motivação e capacidade de controlar a ansiedade e outras emoções.
- Para ser criativo, é necessária uma boa dose de autoestima e confiança.
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Veja as definições extraídas de documento produzido pelo Instituto Ayrton Senna:
Abertura a Novas Experiências é definida como a tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais. O indivíduo aberto a novas experiências caracteriza-se como imaginativo, artístico, excitável, curioso, não convencional e com amplos interesses.
Conscienciosidade é definida como a tendência a ser organizado, esforçado e responsável. O indivíduo consciencioso é caracterizado como eficiente, organizado, autônomo, disciplinado, não impulsivo e orientado para seus objetivos (batalhador).
A Extroversão é definida como a orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas (ao invés do mundo interno da experiência subjetiva). O indivíduo extrovertido é caracterizado como amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e entusiasmado.
A Amabilidade é definida como a tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo se caracteriza como tolerante, altruísta, modesto, simpático, não teimoso e objetivo (direto quando se dirige a alguém).
A Estabilidade Emocional (ou Neuroticismo) é definida como a previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. O indivíduo emocionalmente instável é caracterizado como preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, não autoconfiante, podendo manifestar depressão e desordens de ansiedade.
As pesquisas revelam que o conjunto de características socioemocionais contribui aproximadamente tanto quanto as cognitivas na determinação do êxito escolar e profissional. No mercado de trabalho as características socioemocionais são recompensadas na forma de maiores salários e menor período de desemprego.
Esse assunto, que não é novidade, é importantíssimo para o nosso desenvolvimento! Talvez a novidade seja a sua maior valorização nos últimos tempos. Não à toa. Afinal, como diria uma figura pública muito conhecida, "nunca antes na história" da humanidade tivemos tanto acesso a informação, e também, nunca tivemos uma geração tão alienada por não aproveitar e não utilizar as informações para o seu desenvolvimento.
Não podemos fazer de conta que não é conosco. Não podemos nos permitir não aproveitar todo o nosso potencial para criar e realizar coisas positivas.
Então, eu lhe pergunto:
Como andam suas competências socioemocionais?
O que você pode fazer para melhorá-las?
Pense nisso!
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